sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

[RESENHA] Romeu e Julieta



 

Livro: Romeu e Julieta

Autor: William Shakespeare

Editora: Principis

Páginas: 128

"Este clássico atemporal e sua fatídica história de amor, nesta edição, fora adaptado do Teatro para a prosa por Júlio Emílio Braz. A tradução da prosa narrativa é simples, direta, limpa, de leitura rápida e envolvente."

A história se passa na cidade de Verona, na Itália. Apesar da narrativa se deslanchar no romance dos filhos, Romeu e Julieta, das famílias rivais, Montecchios e Capuletos, e a figura do Príncipe, a trama possui um enredo rico sobre desejo, moralidade, valor, juventude, livre arbítrio, rivalidade e amor.

As famílias envolvidas possuem uma "rixa" de sangue, que não há permitem nem mesmo a se encontrarem, e para que exista um equilíbrio caso isso aconteça, o Príncipe Escala, teria submetido punição caso houvesse mais derramamento de sangue entre ambas.

A trama inicia - se quando Páris conversa com o senhor Capuleto sobre o interesse do mesmo em casar - se com sua filha, Julieta. Embora o senhor Capuleto temesse pela jovem ser tão nova, o pediu para que aguardasse dois anos, e o convidou para uma festa de Balé planejada, para que pudesse apresentar a sua única filha. Enquanto isso, Benvólio, primo de Romeu, o encontra para conversar sobre a possível depressão "romântica" que este vinha sofrendo, e descobre que a "paixonite" de Romeu não é correspondida por Rosalina, prima de Julieta, uma Capuleto, uma ilusão proíbida para este Montecchio. Persuadido por Benvólio e Mercúrio, Romeu aceita o convite e vai a festa dos Capuletos, na esperança de encontrar Rosalina. Ambos vão a festa da família rival sem convite, porém de máscaras. Contudo, os filhos das famílias rivais, não se conheciam, porém se apaixonaram a primeira vista.

Romeu e Julieta, apaixonados, decidem - se por se casarem escondidos, com a bênção do Frei Lourenço, na esperança de que também as famílias se reconciliassem. Porém, neste meio tempo, Teobaldo, primo de Julieta, procura Romeu para um duelo, por ter ido ao Baile sem convite, e ter conseguido sair do mesmo. Mesmo em meio ao frenesi de sentimentos, Romeu recusou- se a duelar com Teobaldo, porém este áspero rapaz persistente continuou a insultá - lo, restando assim a Mercúrio resistir a tal ato contraposto ao Capuleto. O Duelo findou com a morte do parente do Príncipe, a fulga e volta de Teobaldo, e a ira de Romeu. Afim de vingar a morte do amigo, Romeu submeteu em meio ao retorno de Teobaldo, uma revanche, que findou na morte deste último. O inestimável incidente foi justificado por Benvólio ao Príncipe, na frente de todos, inclusive a frente da Senhora Capuleto e ao Senhor Montecchio. Com base nos acontecimentos, O Príncipe decretou exílio a Romeu, vendo o como causador e justiceiro pelo tal feito. Não o absolvendo de uma possível execução, caso a ordem fosse descumprida pelo sentenciado.

O senhor Capuleto interpretando erroneamente a dor de Julieta, decide - se por casar a filha com Páris, afim de findar a dor dela, e ameaça deserdá - la, caso o casamento não aconteça. Julieta é resistente, mas ouvindo os conselhos da sua ama, ela decide por aceitar tal feito, para honra do Pai, e depois disso, consumou o seu casamento com Romeu, em noite de núpcias, escondidos em seu quarto, sem ninguém saber, com exceção de sua ama.

No dia seguinte, afim de escapar do casamento, a filha dos Capuletos, vai de encontro ao Frei Lourenço, e este para ajudar a moça, entrega-lhe um licor, que a fará dormir por 40h, este a deixará tão serena, calma, que ludibriaria até mesmo os médicos, que dariam-lhe como morta, impedindo assim a jovem a se casar com Páris. O feito aconteceu, e o Frei Lourenço, enviou uma carta a Romeu, pelo Frei João, afim de contar-lhe o plano. Mas a carta não chegou ao jovem rapaz, pois os caminhos foram fechados e o Frei João, não conseguiu nem mesmo encaminhar por outrem a tal carta. Com isso, os planos não saíram como o planejado, e Romeu sabendo de forma equivocada da morte do seu amor, visita um Boticário, afim de que ele lhe faça um veneno. Em seguida parte para Verona, para encontrar o seu amor jazido no cemitério de seus familiares.

No cemitério, Romeu se encontra com Páris, e ambos começam a duelar ainda por Julieta. Porém, neste duelo Páris morre ao lado de Julieta. E tristemente, Romeu se entrega ao líquido envenenado, para ir de encontro a sua amada. Porém, o Frei Lourenço chega e se dá conta que a moça está acordando do efeito do licor, mas ao fazer, vê Páris morto ao seu lado, e também o seu amor. Ao constatar que Romeu tinha sido envenenado, ela tomou-lhe o seu punhal e se matou, o jurando amor eterno.

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