quarta-feira, 16 de novembro de 2022

[RESENHA] Frankenstein

 

Livro: Frankenstein

Autora: Mary Shelley

Editora: Principis

Páginas: 240

Frankenstein, é um livro da autora Mary Shelley, é um romance literário, clássico da história de terror, precursor da ficção científica e futurístico.

Este livro foi escrito pela inglesa Mary, entre 1816 e 1817, porém sem seus devidos créditos. Mais tarde, em 1831, o mesmo foi publicado por Mary, com os seus respectivos créditos.

O deleite da narrativa se inicia quando um dos tripulantes do Navio do explorador, Robert Walton, em meio ao encalhamento do navio do mesmo, no Polo Norte, a vista uma pessoa puxando um trenó em meio ao gelo, então eles decidem por acolhê - lo.

O sujeito encontrado era Victor Frankenstein, um cientista ambicioso, curioso, estudante nato pela exuberância da criação e recriação, que possuía um diferencial singular e sedento por este tipo de estudo.

Robert Walton e Victor Frankestein, em meio ao encalhamento do navio do explorador, estreitam laços, pela curiosidade de Robert e pelo desabafo de Victor. Victor deslancha toda a sua história para Robert, mesmo ele algumas vezes aparentando estar incrédulo a história dos fatos.

A narrativa-dissertativa é deslanchada paralelamente a segunda narrativa, que de fato é a história de Frankestein, Victor, em sua narrativa detalha a sua sede pelos estudos de alguns autores antigos, os quais na faculdade, eram motivos de desdém pelos seus professores atuais.

A sede pelos temas, teorias e estudos mais inusitados, fez com o que o cientista, com a sua mistura de sonho e desejo, realizasse de fato a sua única obra-prima e criação, a sua criatura, Frankenstein.

Infelizmente, a primogênita e derradeira criatura de Victor, não foi impelida com o padrão de beleza da sociedade, por seu corpo ser um recorte de vários outros corpos, a sua estrutura física, assemelhava - se de um monstro.

Em meio ao seu renascimento, Frankenstein, foi abandonado vorazmente pelo seu criador, que ao perceber do resultado de sua criação, manifestou grande repulsão.

O abandono a criatura, desencadeou uma ferida incurável no monstro, sem criador, sem educação, sem perspectivas, sem inclusão, Frankenstein, estava perdido, e era refém da sua enigmática aparência que só resplandecia monstruosidade, para qualquer outro ser humano.

Ambos, criador e criatura, se esvaecem pelo mundo, decepcionados, infortunados. A Criatura, foge com os rabiscos do seu criador, e se recolhe em uma cabana que achara perto da casa de uma família de franceses. Este se inspira, e estuda a família, afim de quem em um momento possa encontrar o conforto na empatia da família.

Porém, com o passar do tempo, em meio a um ato de coragem e esperança, o monstro entra em contato com a família, mas o ato de repreensão da família, fez com que este gesto fosse o fator determinante para a criatura desejar um intenso ódio a humanidade, inclusive do seu próprio criador.

O ódio é a chama viva do enredo desta trama, o deleite deste prazer, está nas entrelinhas deste livro, por tanto, se você gosta de drama, indico para lê - lo.

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