terça-feira, 8 de outubro de 2013

A Culpa é das Estrelas

Foto: Divulgação
Livro: A Culpa é das Estrelas
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Páginas: 257

Para iniciar a leitura do romance best-seller, “A Culpa é das Estrelas”, primeiro curiosamente me rendi ao desejo de saber o “porquê” de tal livro ser tão fascinante, por que realmente era considerado, digamos, “O Livro dos Jovens Adultos”, no momento. Para conhecer realmente o livro, tanto por dentro, como por fora, eu precisava conhecer o autor, “John Green”. Com base nisso, fiz algumas pesquisas.

John Green, nascido em Indianápolis, em Indiana. É um vlogger e autor de vários livros para “Jovens Adultos”. Green, é autor de alguns livros, tais quais: Looking for Alaska (2005), primeiro livro traduzido para o português: "Quem é Você, Alasca?"; An Abundance of Katherines (2006) , intitulado, O Teorema Katherine, em português; Paper Towns (2008) , intitulado, Cidades de Papel, em português; A Culpa É das Estrelas (2012), em inglês "The Fault in Our Stars".

Confesso a princípio, que apaixonei-me pela capa do livro, relutei em lê-lo, pois sempre tive um receio de leitura, embora que quando eu realmente goste do livro, eu o devoro literariamente.

“A Culpa é das Estrelas” é um romance sick-lit , um gênero da literatura que traz como foco alguma doença ou enfermidade entre os personagens. O Livro é uma narrativa em primeira pessoa. E foi dedicado a Esther Earl, "uma jovem que tinha um senso de humor adolescente autêntico, era engraçada, empática, loucamente apaixonada por seus amigos e familiares e uma escritora muito talentosa, mas infelizmente estava condenada à morte pelo câncer". De acordo com as palavras de John Green, “A Culpa é das Estrelas” não existiria se o autor não tivesse tido a oportunidade de ter conhecido Esther Earl.

O Livro trata a história romântica de dois adolescentes, Hazel e Augustus, que se conhecem em um Grupo de Apoio para crianças com câncer. Hazel Grace Lancaster, é uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária, intitulada, Falanxifor (Droga utilizada para diminuir a multiplicação das céculas), que detém a metástase em seus pulmões. E Augustus, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o Osteossarcoma (Tumor maligno dos ossos que se propaga rapidamente para os pulmões).

Sobre Hazel Grace, é uma jovem aparentemente forte, aceitou o seu destino e sua condição. Preocupada com os pais, justo pela situação na qual se encontra, como se fosse um "peso" para a família, ela senti-se culpada pelo enfadonho constrangimento, que é notório pela chatice de ficar carregando o cilindro de oxigênio para todos os lados.

E já sobre Augustus Waters, é um rapaz cativante, solidário, bonito fisicamente e intelectualmente, que assim como Hazel, tinha um livro de suma importância, "O Preço do Alvorecer".

Hazel e Gus, são adolescentes inteligentes, têm um ótimo senso de humor, e gostam de brincar com os clichês do mundo do câncer, com um pouco de humor ácido. Hazel adepta a leitura, e principalmente fascinada pelo livro, “Uma Aflição Imperial” de Peter  Van Houten, compartilha um pouco do seu “misticismo utópico” com Augustus. Eles vivem uma viajem intransponível, mas realizadora de anseios, romance, sonho e decepção.

- Citações:
+ "Como se eu não estivesse no meu quarto e ele, não no dele, mas, em vez disso, estivéssemos juntos numa invisível e tênue terceira dimensão até onde só podíamos ir pelo telefone."

+ "Estou apaixonado por você e não quero me negar o simples prazer de compartilhar algo verdadeiro. Estou apaixonado por  você,  e  sei  que  o  amor  é  apenas  um  grito  no  vácuo,  e  que  o esquecimento é inevitável, e que estamos todos condenados ao  fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizemos voltará ao pó, e sei que o sol vai engolir  a  única  Terra  que  podemos  chamar  de  nossa,  e  eu  estou apaixonado por você. "

+ "Amsterdã é a cidade do pecado, mas a verdade é que ela é a cidade da liberdade. E é na liberdade que a maioria das pessoas encontra o pecado."

+ "Se você não vive uma vida a serviço de um bem maior, precisa pelo menos morrer uma morte a serviço de um bem maior, sabe? E eu tenho medo de não ter nem uma vida nem uma morte que signifique alguma coisa."

+ "Alguns infinitos são maiores que outros."

+ "As pessoas sempre acabam ficando insensíveis à beleza."
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[Fonte: Histórias - Sem Fim | Livros e Bolinhos]

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